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Como funciona um sistema de energia solar residencial?

  • Foto do escritor: Luis Fernando Boff
    Luis Fernando Boff
  • 9 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura


Durante o dia, os painéis solares captam a luz do sol e geram energia. A incidência direta da radiação solar é muito importante para que as células fotovoltaicas apresentem a melhor eficiência na conversão da radiação solar em energia elétrica, pois, quanto mais luz direta o painel solar recebe, mais energia elétrica será gerada. Isto porque, o funcionamento das células fotovoltaicas que compõem os módulos é extremamente dependente da entrada das partículas de luz em seu interior.

O grande segredo é o posicionamento das placas solares de modo que recebam uma maior radiação solar direta, sem a interferência de sombras. O resultado disso é a liberação de corrente elétrica contínua, captada pelos filamentos condutores do módulo fotovoltaico.

Essa corrente é então enviada para o inversor interativo, aparelho que transforma essa energia de corrente contínua em corrente alternada, que é o tipo utilizado em nossas residências ou empresas.

Essa energia passa por um aparelho chamado inversor solar, responsável por converter essa energia para as características da rede elétrica local. Em outras palavras, a energia gerada pelo painel solar está em corrente contínua (CC), que é todo tipo de corrente que, quando percorrida em um circuito, não altera seu sentido de circulação. Após o processo de conversão, o inversor entrega para consumo, energia elétrica em corrente alternada (CA), que possui essa nomenclatura, porque altera o seu sentido de circulação dentro do circuito, periodicamente.

O tipo mais comum de corrente alternada é a onda senoidal. Dessa forma, uma das variáveis mais importantes que caracterizam uma onda senoidal é a frequência. No Brasil, a frequência adotada para os circuitos de corrente alternada é 60 Hz.

Ou seja, em 1 segundo a onda completa 60 ciclos, com período de 16,67 milissegundos, cada.

Depois de passar pelo inversor, a energia solar pode ser usada para alimentar qualquer aparelho da casa, como geladeiras, lâmpadas e aparelhos de ar condicionado, por exemplo, gerando economia na conta de luz.

Se nem toda energia for consumida, o excedente é lançado na rede elétrica, fazendo com que você ganhe créditos em energia elétrica.

Os inversores também são responsáveis por garantir a segurança do sistema fotovoltaico e gerar dados da geração de energia para o monitoramento do desempenho do sistema.

Quanto melhor a qualidade do equipamento, mais próximo a uma onda senoidal será essa transformação.

Agora, se a qualidade do inversor for duvidosa, o equipamento passará a fornecer energia elétrica ao circuito em ondas quadradas, reduzindo a eficiência da geração fotovoltaica e, por sua vez, poluindo a rede de distribuição da concessionária quando houver inserção de energia ativa excedente através do sistema fotovoltaico.

 
 
 

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